sábado, 3 de junho de 2017

Devaneios #2: Assistencialismo e Livre Mercado


O assistencialismo, ou "bem estar social" é a condição a qual, por exemplo, alguém que esteja doente mas não tenha recursos para contratar o tratamento, recorre então ao sistema de saúde publica, algo que lhe é de direito ao pagar impostos. Em outras palavras, é a assistência aos indivíduos por parte do Estado. Porém, o pensamento de que precisamos da ajuda do Estado para que seja nosso gestor é incabível, justificado pelo fato de o "público" administrado pelo governo ser sempre pior do que o privado, menos eficiente(1), mais caro(2), com a associação corporativista estar sempre envolvida em escândalos de corrupção(3), etc. O que justifica também, ainda mais, o imposto ser roubo, consequentemente, o liberalismo econômico seja a melhor opção contra o intervencionismo(ou assistencialismo, defendido majoritariamente pela Esquerda), pois sem impostos as pessoas pagariam [e escolheriam] com esse dinheiro serviços de qualidade da iniciativa privada(4). Exemplificando melhor, por que eu daria meu dinheiro ao Estado para que ele me proporcione um serviço como o SUS se eu mesmo posso pagar um serviço melhor como o Sírio Libanês? (pergunta retórica). 
O fato de um ser melhor que o outro porém, não implica em uma superioridade total, o livre mercado pode em certas circunstâncias não se mostrar eficaz para todos os indivíduos(5), assim, o assistencialismo pode ser bem útil, desde que, com uma atuação mínima (Estado Mínimo), não interferindo demasiadamente na economia do país deixando a livre atuação do mercado prosseguir. Suécia é o exemplo ótimo desta simbiose de modelos econômicos, que atualmente têm adotado um modelo assistencialista se mostrando bem eficiente graças sua grande economia que começou a crescer sem precedentes ao ter adotado no inicio de sua história o modelo de livre mercado(6), fazendo o país desfrutar deste enriquecimento até os dias de hoje.

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