domingo, 1 de outubro de 2017

O ÁPICE DA AFIRMAÇÃO DE UM IGNORANTE: A CIÊNCIA MATOU DEUS, E A FILOSOFIA!


Quem foi Sir. Isaac Newton? Neil deGrasse Tyson responde: https://www.youtube.com/watch?v=kVLjXiUI5lo

Consideremos este texto:
O segundo motivo porque a obra de Durkheim é um marco é a ruptura que promove com a perspectiva de que a religião é um caleidoscópio de erros. Para ele, uma instituição humana fundada exclusivamente sobre erros não poderia perdurar no tempo. Por outro lado, as primeiras representações de mundo que o homem elaborou foram de origem religiosa e as categorias mentais que fundamentam nossa compreensão moderna do mundo, como as noções de tempo, espaço, causa, número, etc. foram primeiramente elaboradas a partir de crenças religiosas. Com isso, ele não quer dizer que as doutrinas religiosas são verdadeiras em um sentido científico, mas que a principal prerrogativa da religião é a organização da existência social, é agregar, portanto. Daí a definição de religião como uma realidade essencialmente coletiva. 
A caracterização das religiões como sistemas de crenças irracionais, embora seja um equívoco, evidencia a tensão entre esses sistemas e nosso pensamento científico. A ciência nos ensinou a contemplar a natureza de outra forma, afastou a necessidade de um criador e da crença em mundos espirituais e tornou os ritos inúteis para aplacar as forças da natureza, que aprendemos a controlar a manipular a nosso favor. Contudo, não possuímos a totalidade do conhecimento, o que nos impede, por exemplo, de termos certeza se estamos ou não sozinhos no universo ou se existe algo parecido com um criador escondido em algum canto ou dimensão que não conhecemos. 
Hoje podemos viver confortavelmente sem nenhuma crença religiosa e com o direito de não sermos molestados por quem segue qualquer sistema de crença. Podemos ter espiritualidade sem precisarmos frequentar um templo ou acreditar em um Deus, podemos explicar o mundo sem o recurso a forças invisíveis e sobrenaturais. Isso também não suprimiu a religião como força cultural criadora. O fato de a religião ter sido legitimadora de diversas formas de poder arbitrários ao longo de milênios não anula seu potencial criador, seu impulso para a ação coletiva. Por isso, Durkheim compreendia que, em última instância, a religião ensina as pessoas a viver melhor e fornece (especialmente para sociedades não modernas) o chão para a estabilidade das relações sociais.
Bertone Sousa
professor, historiador e autor

"Contudo, não possuímos a totalidade do conhecimento" este trecho é suficiente como uma síntese geral deste texto. A conduta mais lógica, portanto, racional, para se seguir sendo um cientista, é a de um agnóstico, sendo religioso, a de Evolucionista Teísta(Evolução biológica é fato! Portanto, foi um mecanismo utilizado por Deus para finalidade ultima de seu plano). Mesma conduta é reafirmada pelo Físico Marcelo Gleiser:
"O postura mais correta de um cientista é a seguinta: empiricamente, a gente não pode provar a existência de um Deus, mas a gente não pode também não provar a existência de Deus, então, por esse motivo, eu fico na minha, respeito..."
Um cientista filosofo, Marcelo Gleiser

O QUE É ""?

O Filósofo e Teólogo, William Lane Craig mostra um definição diferente da que os descrente tem de "Fé":
Fé é confiar naquilo que você tem uma boa razão para pensar ser verdade.
Como definir o significado de "Fé" 

Por exemplo, você pode nunca ter visto de fato um átomo, um buraco negro, etc. Mas você é confiante de que estas coisas existem baseado, não em provas palpáveis, mas em provas empiricamente matemáticas. Da mesma forma que confiamos na existência de Deus, não em provas palpáveis, mas em provas empiricamente históricas e pela sequência lógica de argumentos.

Já a definição utilizada por descrentes para "" é que você esta, irracionalmente, depositando sua crença em algo que você sabe não ser real, mas deseja que seja. Baseado nesta definição, consideram este texto:
A FÉ DO ATEU 
Enquanto é preciso ter alguma fé para chegar-se às nossas conclusões, normalmente se esquece que a fé também é exigida para acreditar-se em qualquer outra visão de mundo, incluindo o ateísmo e o panteísmo. Fomos lembrados disso recentemente quando nos encontramos com um ateu chamado Barry em um de nossos seminários. Barry não acreditava que um amigo comum, Steve, tivesse se tornado cristão. Ele disse: 
— Não consigo entender Steve. Ele afirma ser intelectual, mas não pode responder a todas as objeções que eu lhe faço sobre o cristianismo. Diz que não tem todas as respostas porque é novo na fé e ainda está aprendendo. 
Então, eu [Frank] disse: 
— Barry, é praticamente impossível saber tudo sobre um tema em particular, e isso é certamente impossível quando o assunto é um Deus infinito. Portanto, chega-se a um ponto em que você percebe ter informação suficiente para chegar a uma conclusão, mesmo se algumas perguntas permanecerem sem resposta. 
Barry concordou, mas ainda não tinha percebido que estava fazendo exatamente aquilo de que acusava Steve. Barry havia decidido que a sua visão ateísmo — era correta, embora não tivesse informação suficiente para apoiá-la. Teria ele certeza de que Deus não existia? Teria ele investigado todos os argumentos e provas da existência de Deus? Será que possuía informação plena sobre a questão de Deus? Poderia ele responder a todas as objeções ao ateísmo? É claro que não. Na verdade, seria impossível fazer isso. Uma vez que, assim como Steve, Barry estava lidando com o campo da probabilidade, em vez de se basear na certeza absoluta, ele tinha certo grau de fé para acreditar que Deus não existe. 
Apesar de afirmar ser agnóstico, Carl Sagan fez a derradeira afirmação de fé no materialismo ateu quando disse que "o cosmo é tudo o que é, ou já foi ou será".2 Como podia saber isso com certeza? Ele não sabia. Como poderia? Ele foi uma mente humana limitada, com conhecimento limitado. Sagan estava lidando com o campo da probabilidade assim como os cristãos estão fazendo quando afirmam que Deus existe. A pergunta é: Quem tem mais provas de suas conclusões? Que conclusão é mais racional?
"NÃO TENHO FÉ SUFICIENTE PARA SER ATEU"  
Norman Geisler e Frank Turek


CIÊNCIA VS FILOSOFIA

Ateus depositam uma confiança excessiva na ciência achando ser ela um método absoluto e essencialmente "anti-cristo". Esta conduta é chamada de cientificismo: adotar a ciência como unica forma de interpretar o mundo. Mas quando se existem outras formas de conhecimento, como a Filosofia, isto se torna falacioso, ilógico.
Julgam muitos que a ciência aniquilará o misticismo. E acrescentam: quando os intelectuais se guiarem pela ciência, abandonarão todas as filosofias misticas. 
Esse é mais um sonho, uma ilusão bem século dezenove, ainda arraigada ao nosso século: de que à ciência cabe dar a ultima palavra. A ciência é um meio não um fim.
É uma estatística da natureza, não a linguagem da natureza. É um processo de se resolver por hipóteses, sob o fundamento de outras hipóteses.
"CERTAS SUBTILEZAS HUMANAS"
Mario Ferreira dos Santos 

 O dialogo sobre a existência ou não de um Deus é um debate essencialmente filosófico:
  • A Ciência estuda os fenômenos naturais.
  • Deus não é um fenômeno natural.
  • Portanto, metodologicamente, a ciência não pode provar a existência ou inexistência de um Deus.
Portanto, no mínimo, a ciência é o estudo da criação de Deus. Um segundo livro de revelação de sua majestade, sendo o primeiro, a filosofia:


Talvez, seja por este motivo, mais completo e sofisticado, que seja conveniente e de interesse para ateus, como o físico Stephen Hawking, dizer: "A FILOSOFIA ESTA MORTA!" (Dito por Stephen Hawking em seu livro, escrito junto com Leonard Mlodinow, "The grand design")

Por fim: O que é "Lógica"?
Lógica (do grego λογική logos) tem dois significados principais: discute o uso de raciocínio em alguma atividade e é o estudo normativo, filosófico do raciocínio válido. No segundo sentido, a lógica é discutida principalmente nas disciplinas de filosofia,matemática e ciência da computação. Ambos os sentidos se baseando no foco comum referente a harmonia de raciocínio, a proporcionalidade formal entre argumentos, assim sendo, a correta e equilibrada relação entre todos os termos, a total concordância entre cada um deles dentro de um desenvolvimento. 
A lógica examina de forma genérica as formas que a argumentação pode tomar, quais dessas formas são válidas e quais são falaciosas. Em filosofia, o estudo da lógica aplica-se na maioria dos seus principais ramos: metafísica, ontologia, epistemologia e ética. Na matemática, estudam-se as formas válidas de inferência de uma linguagem formal. Na ciência da computação, a lógica é uma ferramenta indispensável. Por fim, a lógica também é estudada na teoria da argumentação. 
Explicação retirada de Wikipédia

Com isso em mente, é de especial interesse este fato: os três maiores lógicos de todos os tempos acreditavam na ideia de um Deus: Aristóteles (384 aC-322 aC), Leibniz (1646-1716) e Gödel (1906-1978).

Coincidência? Acho que não.

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